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Referencial Básico de Gestão de Riscos (TCU)

    Este é um documento produzido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e que apresenta os principais modelos de gestão de riscos adotados pelo mercado, explicita processo básico de gestão de risco, lista técnicas comumente utilizadas, orienta a estruturação da governança de risco, compartilha boas práticas de implantação da gestão de risco em âmbito organizacional e apresenta síntese do modelo de avaliação de maturidade adotado pela Corte de Contas.

    A sociedade anseia por uma administração pública ágil e eficiente, capaz de implementar políticas e programas de governo que entreguem o melhor valor para a população.

    Todavia, não raras vezes essas expectativas são frustradas e, ao se analisarem as causas por trás das dificuldades da administração pública em corresponder a esses anseios, depara-se não apenas com restrições orçamentárias e deficiências de diferentes naturezas, mas principalmente com a baixa capacidade para lidar com riscos.

    Assim, diante desse cenário, a gestão e o controle da aplicação dos recursos públicos com base em risco têm sido recomendações recorrentes deste Tribunal, conquanto reconheça o fato de ser um desafio para a gestão das organizações públicas determinar o quanto de risco aceitar na busca do melhor valor para os cidadãos.

    Apesar de não ser nova a discussão sobre a necessidade de gerenciar riscos no setor público, isso ainda é um paradigma a ser atingido. Persiste a necessidade não apenas de estruturas e processos, mas também de uma cultura de gerenciamento de riscos, a fim de contribuir para que a organização obtenha resultados com desempenho otimizado.

    Um caminho para se atingir um elevado nível de compromisso com a governança de riscos e sua consideração na definição da estratégia e dos objetivos em todos os níveis da administração pública está claramente delineado na política de governança estabelecida no Decreto 9.203/2017, e também previsto no Projeto de Lei 9.163/2017, ambos construídos com a colaboração desta Corte de Contas.

    Para visualizar na íntegra o conteúdo, acessar neste link.

    A seguir, o índice completo:

    CAPÍTULO 1. FUNDAMENTOS DE GESTÃO DE RISCOS
    Roteiro básico para gestão de riscos

    CAPÍTULO 2. MODELOS DE GESTÃO DE RISCOS
    Evolução histórica
    Modelos internacionais
    Gerenciamento de Riscos Corporativos – Estrutura Integrada (COSO II)
    Alinhando risco com estratégia e desempenho (COSO GRC)
    Gestão de Riscos – Princípios e Diretrizes (ISO 31000)
    Orange Book e Risk Management Assessment Framework

    CAPÍTULO 3. PROCESSO DE GESTÃO DE RISCOS
    Comunicação e consulta
    Estabelecimento do contexto
    Identificação de riscos
    Análise de riscos
    Avaliação de riscos
    Tratamento de riscos
    Monitoramento e análise crítica

    CAPÍTULO 4. TÉCNICAS PARA GESTÃO DE RISCOS
    Priorização de processos
    Brainstorming
    Entrevistas
    Delphi
    Análise Preliminar de Perigos (APP)
    Listas de verificação
    Análise de causa raiz
    Técnica “E se” estruturada (SWIFT)
    Análise Bow Tie
    Análise de Decisão por Multicritério (MCDA)
    Pensamento sistêmico

    CAPÍTULO 5. LIDERANÇA PARA RISCO
    Princípios, estrutura e processo de gestão de riscos
    Papéis e responsabilidades
    Três Linhas de Defesa

    CAPÍTULO 6. BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO DE RISCOS
    Por onde começar?
    Grupo de trabalho
    Estudos preliminares
    Estratégia de implantação e definição de arquitetura
    Política de gestão de riscos
    Delegação e comprometimento
    Processo de gestão de riscos
    Implementação da gestão de riscos
    Monitoramento e revisão

    CAPÍTULO 7. MODELO DE AVALIAÇÃO
    Dimensão – Ambiente
    Liderança
    Políticas e Estratégias
    Pessoas
    Dimensão – Processos
    Identificação e análise de riscos
    Avaliação e resposta a riscos
    Monitoramento e comunicação
    Dimensão – Parcerias
    Dimensão – Resultados
    Determinação do nível de maturidade
    Avaliando os índices de maturidade de cada aspecto
    Avaliando os índices de maturidade de cada dimensão
    Determinando o nível de maturidade global da gestão de riscos

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ANEXOS
    I – Relação da gestão de risco com outras disciplinas
    II – Política de gestão de riscos do TCU
    III – Exemplos no setor público
    IV – Critérios para avaliação da maturidade em gestão de riscos
    V – Acordão 2.467/2013 – TCU – Plenário
    VI – Acordão 1.273/2015 – TCU – Plenário
    VII – Acordão 2.127/2017– TCU – Plenário
    VIII – Instrução normativa conjunta MP/CGU Nº 01/2016
    IX – Glossário

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